quinta-feira, 19 de agosto de 2010

DIA INTERNACIONAL DA FOTOGRAFIA


Alice in Wonderland in Central Park. (Foto de Agnaldo P.)

Bom dia, pessoal! Minha semana está muito corrida, mas parei alguns minutos, porque hoje é o dia internacional da Fotografia. Como todos sabem, sou amante declarado dessa arte maravilhosa, e me expresso agora de uma forma simplificada sobre tudo isso. Fiquem com Deus, e sucesso SEMPRE!

DIA INTERNACIONAL DA FOTOGRAFIA - 19/08

A fotografia, antes de tudo é emoção. E depois, um testemunho.
Fotografar é uma “forma de compreender” o mundo e que não pode se separar dos outros meios de expressão.
Não fazemos uma foto apenas com uma câmera.

Ao ato de fotografar trazemos todos os livros que lemos, os filmes que vimos, a música que ouvimos, as redes que participamos, os sucessos que conquistamos, as decepções que nos marcaram, as pessoas que amamos.

A fotografia assim torna-se, simultaneamente, um registo da realidade e um auto-retrato, porque só o fotógrafo vê aquilo daquela maneira. É uma forma de gritar, de se liberar e não de provar ou de afirmar sua própria originalidade.

Fotografar é uma forma de viver!
Ao fotografarmos colocamos na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração.
Quando apontamos as lentes para algum objeto ou sujeito, constrói-se um significado, faz-se uma escolha, seleciona-se um tema e conta-se uma história. A partir daí, cabe a cada espectador o imenso desafio de lê-la.

A fotografia, assim registra a magia dos momentos, reproduz ao infinito o que só ocorre uma vez. Ela repete mecanicamente, para a eternidade, o que nunca mais poderá repetir-se existencialmente.

Ao fotografar, desenhamos utilizando a luz como pincel, a natureza como tinta e o filme ou memória digital como tela, podendo assim imortalizar aquela imagem ou momento escolhido, enquanto o mundo segue em contínua mutação.

A câmera?
Não fará diferença nenhuma. Todas elas gravarão o que você está vendo.
Mas não se engane achando que falo dos olhos de corpo físico.
Fotografar é conseguir captar o que existe atrás do que se vê com os olhos...é ver através de uma parede invisível !

Você precisa ver com os olhos d’alma, do espírito, do Perfeito que existe em você.!!!

Sua boa foto é aquela que abre sua imaginação, que traz sua emoção !!!

Grande abraço, e continuemos na luta!!!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Pão com manteiga


PÃO COM MANTEIGA


Conta a história de um casal que tomava café da manhã no dia de suas bodas de prata.
A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo. Ela pensou: "Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais o meu marido e, por 25 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida".
Para sua surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse: "Muito obrigado por este presente, meu amor... Durante 25 anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir!"

Moral da história:
1. Você precisa dizer claramente o que deseja, não espere que o outro adivinhe...
2. Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro, mas o outro pode estar esperando outra coisa de você....
3. Deixe-o falar, peça-o para falar e quando não entender, não traduza sozinho. Peça que ele se explique melhor.
4. Esse texto pode ser aplicado não só para relacionamento entre casais, mas também para pais/filhos, amigos e mesmo no trabalho.

PS: Tão simples como um pão com manteiga!



Grande abraço, e fiquem com Deus!
Boa semana!!





"Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela."

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Vivendo e aprendendo.




Bom dia, fire people!


Hoje acordei com uma vontade de escrever tanta coisa, mas estou sem tempo pra me expressar da maneira que eu queria...
Andei lendo alguns e-mails do passado e vi o tanto que eu fui cego, e que tantas pessoas mentiram pra mim. Sim, mentiram porque mandavam e-mails, músicas, vídeos, e depois, percebi que tudo não passava de um momento. E eu não acredito que a vida é feita de momentos felizes, como já escrevi aqui anteriormente no post "Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima." , mas acredito que o que escolhemos é o que achamos certo, e com isso, buscamos nossa felicidade! Eu já escolhi errado e me dei mal, mas também já escolhi certo e me dei bem. Já fui cego por alguns meses, e me arrependo demais por isso. Abra seus olhos! Talvez você esteja passando pela mesma coisa que eu passei! Agora estou certo? Não sei! Penso que sim, mas pode ser que lá na frente eu veja que perdi tempo e me arrependa do que estou fazendo hoje. Mas sei que ao fazermos escolhas, estamos abrindo mão de coisas que gostamos, e somos obrigados a deixá-las de lado. E muitos aqui me conhecem e sabem o que penso depois de tudo que se passou em minha vida, e sabem o que eu quero.
Hoje me sinto muito bem, de volta à realidade do que é viver! Conhecendo pessoas agradabilíssimas, e que realmente querem o meu bem. Meu foco continua o mesmo! Me formar, advogar, trabalhar muito, viajar mais ainda, constituir uma família, e minha primeira filha se chamará Isadora! Sim, eu escolhi esse nome, e já peço a Deus desde agora que ela cresça em graça, estatura e conhecimento debaixo de Suas mãos! Será linda e abençoada, e farei de tudo e mais um pouco para fazê-la uma mulher vencedora!

Em um dos e-mails que eu li, tinha uma mensagem legal que compartilho com vocês.
Grande abraço a todos, e fiquem com Deus!


"Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram."

Moral da História
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.


Aprendam a se relacionar da melhor forma!

Deus nos abençoe!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Rosa de Hiroshima



Rosa de Hiroshima

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas

Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária

A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica

Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada

Música: Rosa de Hiroshima
Autoria: Vinícius de Moraes e Gerson Conrad




Vamos relembrar?

Hoje, 6 de agosto de 2010, é o 65 º aniversário do bombardeio atômico de Hiroshima. O mundo relembra com muito pesar os 65 anos do maior crime de guerra já desferido contra a humanidade. O holocausto nuclear contra as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Crime do qual jamais seus culpados foram sequer acusados, muito pelo contrário, foram saudados como heróis em todo o mundo simplesmente por terem vencido a guerra e movido uma propaganda capaz de fazer o mundo inteiro se esquecer do horror nuclear.

Todos nós estudamos sobre esse ataque quando vimos sobre a 2ª Guerra Mundial. Nunca fui muito fã de história na época em que cursava o ensino médio, mas esse foi um acontecimento que ficou marcado em minha memória, e todo 6 de agosto me entristeço, de uma certa forma, por tudo o que aconteceu por lá, em 1945.

Mas muitos ainda não se esqueceram do verdadeiro culpado dessa verdadeira história de horror, a maior nação terrorista de todo o planeta, os Estados Unidos da América.
150 mil civis inocentes são condenados à morte por Harry Truman. Primeira e única nação do mundo a jogar bombas atômicas sobre civis.

Em Agosto de 1945 os Estados Unidos da América entraram para a história mundial por ser a primeira e única nação a despejar o terror atômico sobre enormes populações de civis. Com a II guerra mundial praticamente acabada e sem ter podido justificar o gasto de 2.6 bilhões de dólares no Projeto Manhattan (projeto de construção da bomba atômica), Harry Truman busca oportunidades para jogar uma, ou quem sabe até mais, de suas bombas envenenadas sobre cidades inimigas e demonstrar ao mundo o tamanho do poder que os Estados Unidos detinham na mão. Infelizmente para os planos de Truman, a Alemanha havia assinado rendição incondicional em Maio de 1945 logo após o suicídio de Adolf Hitler. A Itália já havia se rendido anteriormente quando da prisão e assassinato de Mussolini. Naquele momento só restara o Japão. Ao ver-se sem muitas alternativas para concretizar seus planos, Truman se apega na última oportunidade que lhe apareceu ao alegar a não rendição incondicional do Japão, que insistia em manter seu reverenciado imperador. Truman, se mostrando um verdadeiro homem sem coração, utilizando o mote da não rendição incondicional, decidiu o destino de duas cidades e centenas de milhares de vidas humanas. Alvos escolhidos: Hiroshima e Nagasaki.

Assim, no fatídico dia 06 de Agosto de 1945, movidos além de tudo por um sentimento indissimulável de vingança pelo ataque japonês à base militar de Pearl Harbor, aviões estadunidenses se aproximaram do primeiro alvo a sofrer os horrores das armas nucleares. Hiroshima, a então sétima maior cidade japonesa, com 350 mil habitantes, foi atacada por Little Boy, que até o fim do ano de 1945, decretou a morte de aproximadamente 150 mil japoneses, dos quais apenas 20 mil eram militares. Não satisfeitos com tamanha atrocidade e apenas três dias depois do primeiro ataque, apenas três dias depois, os estadunidenses atacaram a segunda cidade-alvo no dia 09 de agosto. Nagasaki e seus 175 mil habitantes foram a vítima de Fat Man, segunda e mais poderosa bomba, que vitimou aproximadamente 70 mil seres humanos na contabilidade macabra feita em dezembro de 1945.

Os efeitos nefastos de Little Boy e Fat Man

Em uma contagem feita em dezembro de 1945, 40% da população original das cidades de Hiroshima e Nagasaki morreram. 86% das pessoas que estavam até 1 km do centro da explosão foram mortas instantaneamente.

Em uma comparação meramente ilustrativa, é como se nos ataques de 11 de Setembro, ao invés de terem morrido três mil pessoas, aproximadamente quatro milhões de nova-iorquinos tivessem perdido sua vida no World Trade Center. E isso não é tudo, pois os efeitos da bomba não são apenas a morte e a destruição imediatas. Até hoje continuam morrendo pessoas vítimas de câncer herdado geneticamente de seus pais e avós, além de ser possível encontrarmos ainda hoje, milhares de pessoas com deformações físicas, câncer congênito, problemas de esterilidade e outras doenças decorrentes da liberação radioativa sobre essas cidades em 1945.

As vítimas da radiação apresentam febre e hemorragias arroxeadas na pele, depois surge a gangrena e o cabelo cai. Esta morte dolorosa, não era coisa na qual os estadunidenses desejariam que o público se concentrasse após o lançamento das bombas, afinal, os Estados Unidos da América haviam assinado tratados em 1889 e 1907 que baniam o uso de “armas envenenadas” na guerra. Pior que isso, os Estados Unidos haviam concordado com uma resolução de 1938 da Liga das Nações que tornava ilegal o bombardeio intencional a civis. Ou seja, com os ataques de Hiroshima e Nagasaki, os Estados Unidos simplesmente ignorou todos os tratados que haviam assinado até então.

Quanto a motivação do ataque, o próprio governo estadunidense acaba por se contradizer na hipótese de que teria sido a não rendição incondicional do Japão. No dia 10 de agosto, apenas um dia após a explosão de Nagasaki, o Japão entrega sua rendição assinada e os Estados Unidos abandonam a idéia da rendição incondicional alegando que se o imperador continuasse no poder isso permitiria uma ocupação mais ordeira pelas tropas estadunidenses.
Ironicamente, ao contrário do que desejavam os estadunidenses liderados por Harry Truman, a demonstração pública do poder da bomba atômica fez os líderes de todas as nações tremerem, mas, ao invés de ficarem sentados esperando que os Estados Unidos deixasse seu poder nuclear nas mãos da ONU, todos queriam ter tal poder nas mãos, especialmente a União Soviética que, liderada por Josef Stálin, deu início a Guerra Fria e a corrida armamentista nuclear, que só iria arrefecer praticamente 45 anos após os bombardeios, com o fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas sob a liderança de Mikail Gorbatchev.

Fiquem com Deus, e que Ele nos proteja sempre! Bom final de semana a todos!

Grande abraço!

Pedro Henrique Silva Martins